MEMÓRIAS
LITERÁRIAS – 2º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Eu Avanis, vivia em um Sítio, era muito
simples, poucas pessoas, poucas casas. Sofri muito. Não tinha energia, era só
lamparina, a água tirava em um cacimbão e carregava na cabeça, só andava a pé
léguas e léguas... quando a gente adoecia levava em uma rede do sítio até à
cidade porque não tinha transporte. Só pegava em um dinheirinho pra comprar
roupa ou alguma coisa de ano em ano quando tirava a safra do algodão. Para
colher a agricultura tinha que ser nas costas de um animal. Para lavar a roupa
tinha que ir para um açude a um quilômetro de distância, passava o dia todo no
açude esperando a roupa quarar, enxaguar e secar pra poder ir pra casa com seus
filhos, a comida era xerém e feijão e um pouco de farofa de carne de porco. Pra
fazer o xerém tinha que pilar o milho em um pilão porque não tinha moinho.
Muitas crianças morriam por falta de saúde. Naquele tempo tinha doenças como:
catapora, sarampo, muita diarreia por falta de alimentação e por causa da água.
Hoje já há vacinas contra todo tipo de doenças e também claro, tratamento para
a água. As mulheres quando estavam gestantes não tinha pré-natal, quando tinha
a criança era em casa e não em hospital. No meu tempo de criança andava de pés
descalço, uma roupa batendo e vestindo, um chinelo comprava e usava só pra sair
de casa.
CRÔNICA
– 2º Lugar da Escola Municipal José Inácio de
Carvalho
Festas
e Tudo Mais
Em minha cidade, Antônio Martins, costuma-se haver festas em
quase todos os meses do ano, mas as festas que mais se destacam é a do mês de
junho. A galera adora principalmente os mais jovens, no auge de sua idade,
querem curtir varias bandas que sempre vem em nossa cidade, também não se
esquecendo das vastas barracas, de uma variedade imensa de utensílios, e claro,
de produtos cosméticos.
Eu
nunca fui muito de ir nessas festas, mas esse ano estava prometendo, pro isso
que decidi ir a algumas. Então veio eu e minha mãe, em várias lojas de roupas, fazer o que
particularmente, todo mundo faz, comprar roupas, para que no dia de festa,
poder esbanjar um estilo, estar bonito com certeza, é essencial. Pena que, nem todos possam fazer a
mesma coisa.
Em
fim, estava eu, lá, no primeiro dia de festa, que aconteceu no centro de
eventos, ou podemos chamar de palco municipal. Fui à festa com dois amigos, era
uma bela noite, poucas nuvens, muitas estrelas, pessoas agitadas, indo e vindo,
com suas motos, muitos comentando sobre a festa.
Primeiramente,
eu estava na praça (que é bem perto do palco), comprei um refrigerante, e
fiquei vendo o vai e vem das pessoas, muitas de fora, de cidades perto da
nossa, mas grande parte da população antônio-martinense também marcava presença.
Percebia que grandes partes das pessoas estavam bem vestidas, os meninos com
camisas de marca, corte de cabelos personalizados, tênis com cores bem
chamativas e etc. Já as meninas, tudo era mais delicado, colorido, maquiagem
não faltava, calça justa, tamancos altos, chapinhas reluzentes, que era
iluminada a base das luzes dos refletores. Tudo era bonito, animação não
faltava a ninguém, mas faltava o principal: as bandas, que foi a atração, o
chamativo de todas essas pessoas, que pareciam mais formiguinhas se movendo de
um lado para o outro.
Alguns
minutos depois, a primeira banda começou a tocar suas primeiras músicas, então
eu meus amigos fomos pra o núcleo da festa onde estava reunido todo mundo, bem
encostado ao p0ovo sentimo-nos perdidos no meio daquela multidão... em meio que
o tempo foi passando, a festa foi ficando cada vez mais animada, muita gente
dançando, outros bebendo, outros namorando. E nós sempre andando de lá para cá,
sem nenhuma espécie de rumo, apenas só por andar.
Depois
de algumas horas, a multidão começou a sair, as pessoas estavam indo embora, as
altas horas já tinham chegado. Mas mesmo assim, a festa continuava alucinante,
a banda era muito boa! Animava a galera pra valer.
Em
certo momento da festa, já estávamos cansados, então resolvemos voltar para a
praça e ficamos sentados por lá um bom tempo.
Já
era quase 5 da matina, a banda já estava tocando as últimas músicas, o ritmo da
festa já não era o mesmo, pessoas indo embora, todas cansadas de dançar. E
assim o dia começou, clareou tudo, o primeiro dia da festa de junho já tinha
passado.
Os
outros dias de festa foram tão animados quanto esse primeiro, um mar de
felicidade que essa cidade tão linda, minha Antônio Martins, pode sempre
proporcionar a seus habitantes que por sua vez são muito hospitaleiros e que
podem desfrutar de festas e tudo mais.
Autor:
Matheus Soares
9º
Ano 1 – Vespertino
Professora:
Vânia Queiroz
A
SURPRESA - 3º Lugar
da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Em
uma tarde de quarta feira, dia 22 /12/12, comemorou-se o meu aniversário. Eu
não queria festa, mesmo estando completando 15 anos. Pensei em não ir à escola,
mas ouvi o som da voz de uma mulher, a mesma minha mãe, ela dizia: claro que
você vai, porque não?
Naquela
tarde na escola, a terceira aula tinha sido vaga, e depois da à aula vaga, um
longo intervalo. Voltando a sala avistei meu colega de sala e lhe pedi o
caderno para responder um dever de Português, porque não havia respondido e
começaria um novo assunto: “Olimpíadas de Português”. Respondendo o dever
naquela tarde escaldante, onde o ventilador não mais servia. Avistei minha
prima na porta, estanhando comecei novamente a copiar.
De
repente a vice-diretora chama a
professora de Português, um amigo bate
palmas sozinho e eu olho e pergunto, o que foi? Ele só ri. Volto novamente a
copiar no caderno, suor pingando, a professora explicando, meus colegas
badalando, e de repente: Parabéns para você nesta data querida! Vejo na porta
minha mãe com refrigerantes, e minha prima com o bolo me emociono, me acalmo e
entro no clima, convido a sala inteira para tirar algumas fotos. É hora de
apagar as velas, cortar o bolo e fotografar o momento inesquecível. A primeira
fatia de bolo vai para a professora e as outras para os amigos. E aquela tarde
que seria igual a tantas outras, foi inesquecível.
Autora:
Emanuela Míria
9º
ano 1 – Vespertino
Professora:
Vânia Queiroz
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