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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

MEMÓRIAS LITERÁRIAS – 2º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Eu Avanis, vivia em um Sítio, era muito simples, poucas pessoas, poucas casas. Sofri muito. Não tinha energia, era só lamparina, a água tirava em um cacimbão e carregava na cabeça, só andava a pé léguas e léguas... quando a gente adoecia levava em uma rede do sítio até à cidade porque não tinha transporte. Só pegava em um dinheirinho pra comprar roupa ou alguma coisa de ano em ano quando tirava a safra do algodão. Para colher a agricultura tinha que ser nas costas de um animal. Para lavar a roupa tinha que ir para um açude a um quilômetro de distância, passava o dia todo no açude esperando a roupa quarar, enxaguar e secar pra poder ir pra casa com seus filhos, a comida era xerém e feijão e um pouco de farofa de carne de porco. Pra fazer o xerém tinha que pilar o milho em um pilão porque não tinha moinho. Muitas crianças morriam por falta de saúde. Naquele tempo tinha doenças como: catapora, sarampo, muita diarreia por falta de alimentação e por causa da água. Hoje já há vacinas contra todo tipo de doenças e também claro, tratamento para a água. As mulheres quando estavam gestantes não tinha pré-natal, quando tinha a criança era em casa e não em hospital. No meu tempo de criança andava de pés descalço, uma roupa batendo e vestindo, um chinelo comprava e usava só pra sair de casa.
        



CRÔNICA – 2º  Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Festas e Tudo Mais
         Em minha cidade, Antônio Martins, costuma-se haver festas em quase todos os meses do ano, mas as festas que mais se destacam é a do mês de junho. A galera adora principalmente os mais jovens, no auge de sua idade, querem curtir varias bandas que sempre vem em nossa cidade, também não se esquecendo das vastas barracas, de uma variedade imensa de utensílios, e claro, de produtos cosméticos.
Eu nunca fui muito de ir nessas festas, mas esse ano estava prometendo, pro isso que decidi ir a algumas. Então veio eu e minha mãe,  em várias lojas de roupas, fazer o que particularmente, todo mundo faz, comprar roupas, para que no dia de festa, poder esbanjar um estilo, estar bonito com certeza, é  essencial. Pena que, nem todos possam fazer a mesma coisa.
Em fim, estava eu, lá, no primeiro dia de festa, que aconteceu no centro de eventos, ou podemos chamar de palco municipal. Fui à festa com dois amigos, era uma bela noite, poucas nuvens, muitas estrelas, pessoas agitadas, indo e vindo, com suas motos, muitos comentando sobre a festa.
Primeiramente, eu estava na praça (que é bem perto do palco), comprei um refrigerante, e fiquei vendo o vai e vem das pessoas, muitas de fora, de cidades perto da nossa, mas grande parte da população antônio-martinense também marcava presença. Percebia que grandes partes das pessoas estavam bem vestidas, os meninos com camisas de marca, corte de cabelos personalizados, tênis com cores bem chamativas e etc. Já as meninas, tudo era mais delicado, colorido, maquiagem não faltava, calça justa, tamancos altos, chapinhas reluzentes, que era iluminada a base das luzes dos refletores. Tudo era bonito, animação não faltava a ninguém, mas faltava o principal: as bandas, que foi a atração, o chamativo de todas essas pessoas, que pareciam mais formiguinhas se movendo de um lado para o outro.
Alguns minutos depois, a primeira banda começou a tocar suas primeiras músicas, então eu meus amigos fomos pra o núcleo da festa onde estava reunido todo mundo, bem encostado ao p0ovo sentimo-nos perdidos no meio daquela multidão... em meio que o tempo foi passando, a festa foi ficando cada vez mais animada, muita gente dançando, outros bebendo, outros namorando. E nós sempre andando de lá para cá, sem nenhuma espécie de rumo, apenas só por andar.
Depois de algumas horas, a multidão começou a sair, as pessoas estavam indo embora, as altas horas já tinham chegado. Mas mesmo assim, a festa continuava alucinante, a banda era muito boa! Animava a galera pra valer.
Em certo momento da festa, já estávamos cansados, então resolvemos voltar para a praça e ficamos sentados por lá um bom tempo.
Já era quase 5 da matina, a banda já estava tocando as últimas músicas, o ritmo da festa já não era o mesmo, pessoas indo embora, todas cansadas de dançar. E assim o dia começou, clareou tudo, o primeiro dia da festa de junho já tinha passado.
Os outros dias de festa foram tão animados quanto esse primeiro, um mar de felicidade que essa cidade tão linda, minha Antônio Martins, pode sempre proporcionar a seus habitantes que por sua vez são muito hospitaleiros e que podem desfrutar de festas e tudo mais.
Autor: Matheus Soares
9º Ano 1 – Vespertino
Professora: Vânia Queiroz
A SURPRESA - 3º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Em uma tarde de quarta feira, dia 22 /12/12, comemorou-se o meu aniversário. Eu não queria festa, mesmo estando completando 15 anos. Pensei em não ir à escola, mas ouvi o som da voz de uma mulher, a mesma minha mãe, ela dizia: claro que você vai, porque não?
Naquela tarde na escola, a terceira aula tinha sido vaga, e depois da à aula vaga, um longo intervalo. Voltando a sala avistei meu colega de sala e lhe pedi o caderno para responder um dever de Português, porque não havia respondido e começaria um novo assunto: “Olimpíadas de Português”. Respondendo o dever naquela tarde escaldante, onde o ventilador não mais servia. Avistei minha prima na porta, estanhando comecei novamente a copiar. 
De repente  a vice-diretora chama a professora  de Português, um amigo bate palmas sozinho e eu olho e pergunto, o que foi? Ele só ri. Volto novamente a copiar no caderno, suor pingando, a professora explicando, meus colegas badalando, e de repente: Parabéns para você nesta data querida! Vejo na porta minha mãe com refrigerantes, e minha prima com o bolo me emociono, me acalmo e entro no clima, convido a sala inteira para tirar algumas fotos. É hora de apagar as velas, cortar o bolo e fotografar o momento inesquecível. A primeira fatia de bolo vai para a professora e as outras para os amigos. E aquela tarde que seria igual a tantas outras, foi inesquecível.
Autora: Emanuela Míria
9º ano 1 – Vespertino
Professora: Vânia Queiroz

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