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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

TDAH: Saiba identificar se seu filho sofre dessa doença.


Inquietação, questionamento excessivo, dificuldade na escola e falta de paciência podem indicar que a criança está sofrendo

Problemas na escola podem esconder doenças graves como dislexia ou TDAH 
 
 23 de OUTUBRO de 2012 - Inquietação, questionamento excessivo, dificuldade de prestar atenção na aula, distrair-se facilmente e ficar disperso quando o professor explica a matéria. Pouca paciência para estudar, capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo e dificuldade de terminá-las. São características comuns, mas que podem esconder uma criança infeliz, com problemas para lidar com as próprias tarefas e dona de um diagnóstico cada vez mais comum: o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade).
Ao lado da conhecida dislexia (dificuldade na leitura e escrita), o TDAH é um dos principais transtornos ligados à aprendizagem. Presente em cerca de 5% da população, a doença é baseada em três itens principais: desatenção, hiperatividade e impulsividade, e costuma ser mais evidente em meninos do que meninas, alerta a psicóloga Cleide Partel:

— Os meninos enquanto crianças são mais percebidos, já que as meninas são as mais quietinhas e podem passar despercebidas pelos professores. Na idade adulta, no entanto, a proporção é de um homem diagnosticado para cada mulher.


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A dificuldade, conta a especialista, surge de atividades demandadas pela escola. Quando a criança está lendo um livro, por exemplo, consegue chegar ao final da página, mas não lembra o que leu e sempre tem de voltar ao início.  Além disso, como não suporta tédio ou tarefas burocráticas e sem criatividade, quem sofre de TDAH foca a atenção somente quando gosta do assunto ou quando é desafiado. Assim, para as matérias que não tem tanto interesse terá de fazer um esforço muito maior do que os outros.

Além dos problemas na vida escolar, a vida profissional também pode acabar prejudicada, explica Cleide:

— É muito comum que seja uma pessoa extremamente impaciente e queira fazer tudo do jeito dela, no tempo dela. Então, costumam não esperar sua vez e querem impor aos outros suas próprias regras. Além disso, mal conseguem esperar o interlocutor terminar de falar e costumam agir por impulsividade, comendo e bebendo muito.

Para a pediatra Maria Aparecida Moyses, que coordena o Laboratório de Estudos sobre Aprendizagem, Desenvolvimento e Direitos do Centro de Investigações em Pediatria da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), mais do que um diagnóstico, essas características mostram que a criança vem enfrentando sérios problemas:

— São manifestações de que algo não vai bem com essa criança e que podem esconder um problema real que não está sendo diagnosticado, como a dislexia.
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