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sábado, 28 de abril de 2012

DIA DA EDUCAÇÃO

Dia da Educação
Como adquirimos todos os conhecimentos que temos? A maior parte do conhecimento humano se dá através do processo de educação.

Geralmente, quando se fala em educação, pensamos imediatamente em escolas, alunos, professores, livros, materiais pedagógicos. Ou seja, a palavra remete ao universo escolar.

Na escola encontramos nossos amigos queridos com quem brincamos, conversamos e trocamos confidências. Nossos professores nos esperam todos os dias prontos para passarem um novo assunto. Além de transmitirem seus conhecimentos, nossos mestres também estão sempre prontos a nos aconselharem quando é necessário.

No entanto, a escola não é o único lugar onde a educação acontece. A educação existe tanto em sociedades tribais de povos caçadores agricultores ou nômades, quanto em sociedades de países desenvolvidos e industrializados.

Há também a figura dos pais, pois são eles que complementam a educação das crianças, ensinando-as o que é certo, como devem se comportar e a respeitar o próximo.
O dia 28 de abril é dedicado a este importante elemento de aquisição e de transmissão de cultura.!!!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Alfabetização e seus Métodos
metodosdealfabetizacao 300x211 Alfabetização e seus Métodos
Resumo:
O processo de alfabetização é mais complexo do que se imagina, pois é a partir dele que milhares de pessoas aprendem a ler e escrever. O mais preocupante é que para se alfabetizar usa-se métodos como o tradicional que engloba o analítico e sintético, e construtivista. A dúvida é, qual deles seria mais indicado para alfabetizar, criar alunos capazes de construir seu próprio conhecimento, ser participante e crítico na sociedade.
A alfabetização teria que partir do pressuposto de que alfabetizar não é apenas ensinar a ler e escrever através de um método que a cartilha propõe, e sim formar alunos críticos e capazes de interagir na sociedade, propiciar aos alunos caminhos para que eles aprendam, de forma consciente e consistente, os mecanismos de apropriação de conhecimentos. Assim como a de possibilitar que os alunos atuem, criticamente em seu espaço social.
Palavras Chave: Alfabetização, métodos, cartilha.

1. Introdução:
O objetivo principal deste artigo é discutir e refletir sobre o espaço ocupado pela cartilha nas salas de aula de primeira série. Mostrando a importância atribuída à cartilha pelo professor de alfabetização e o uso que se faz desse material em sala de aula.
Geralmente o método de ensino das cartilhas são feitas por etapas exigindo que os alunos a sigam, de acordo com sua ordem, usando palavras chaves, e sílabas geradoras, ou seja, o famoso método do “bá-bé-bi-bó-bu”. Cada capítulo da cartilha apresenta uma unidade silábica, as lições são organizadas do mais fácil para o mais difícil e finaliza com um texto que resume tudo o que ela tentou ensinar.
São quatro os métodos de alfabetização tratados neste artigo, que são os métodos tradicional que abrangem o sintético e analítico e o método construtivista. Porém será feita a análise de apenas dois dos mais importantes métodos o tradicional e o construtivista.
As cartilhas chamadas de métodos construtivistas tendem a conter o ensino mais claro e objetivo, pois trata o aluno como um ser pensante. Ou seja, levando-o a pensar e agir por si próprio, esta cartilha não se preocupa com a perfeição da ortografia, não se prende a escrita, e sim, com a interação no seu aprendizado, sendo um aluno participativo e critico.
Já a cartilha do método tradicional, tem seu ensino baseado na ortografia perfeita, ensinada através de regras gramaticais, confundindo ainda mais a aprendizagem do aluno, e deixando às vezes seus textos escritos de forma ortograficamente correta, porém sem sentido. A cartilha de método tradicional cria seus próprios ideais, que o aluno tem por obrigação segui-lo, aprendendo uma lição após a outra.
Pode-se perceber o quanto é confuso e difícil à aprendizagem através da cartilha, pois por mais que a cartilha seja considerada do método construtivista ela sempre terá alguma atividade do método tradicional desestabilizando o processo de aprendizagem da criança. Não existe uma cartilha cem por cento tradicional e ou construtivista, ela sempre será mista.
Esse recurso didático tende a absorver e centralizar o trabalho de alfabetização, na medida em que essa prática se encontra pautada e direcionada pela cartilha, tornando duradoura a concepção de ensino de língua escrita que cristaliza e neutraliza a linguagem, deslocando sua dimensão de interação, e construtivista do conhecimento. Espera-se que os resultados deste estudo possam somar-se a outros na área da alfabetização e venham a contribuir para uma reflexão dos professores de alfabetização, sobre a necessidade de um redimensionamento do uso das cartilhas.

2. Referencias teóricas
2.1 Alfabetização
Jaqueline Moll em seu livro “Alfabetização Possível”, diz que a alfabetização é um processo mecânico, na qual ” ‘alfabetizar-se’ está vinculado a habilidades de codificação (ou representação escrita de fonemas em grafemas) e decodificação (ou representação oral de grafemas em fonemas)”. Ou seja, a representação da fala oral em escrita, e o inverso, a representação da fala escrita em oral. Tanto a leitura quanto a escrita são vistas como decifração de códigos.
As alfabetizações nos dias atuais persistem na repetição excessiva de exercícios visando à memorização de letras, silabas para formação de palavras, frases e textos, e a assimilação da criança, de que há uma ligação correspondente entre fala e a escrita.
Alfabetização é muito mais que decodificação e codificação de códigos, a alfabetização é a relação entre aluno e seu conhecimento de mundo.
O processo de alfabetização se inicia muito antes da criança entrar na escola, pois antes disso ela já possui contato com seu meio social, que lhe permite adquirir conhecimentos como a própria linguagem verbal, entre outros.
Enfim, alfabetização é aprender ler e escrever, para fazer parte do meio social.
2.2 Método de alfabetização.
Com a necessidade de saber como se da o processo de aprendizagem de leitura e escrita, surgiram os métodos de alfabetização, que impões regras que devem ser seguidas pela criança a ser alfabetizada.
Os métodos de alfabetização evoluem fazendo o avanço do conhecimento de acordo com as necessidades sociais, pois com a evolução da sociedade, cada vez mais vai se exigindo um tipo de letrado diferente.
E com todas as evoluções surgiram vários métodos de alfabetização como: o método tradicional que incorpora o método sintético e analítico e por fim o método construtivista.
Alguns desses métodos colocam em risco o processo e capacidade de aprendizagem do aluno por passar insegurança tanto para o aluno quanto para os professores, por isso se percebe, que apesar de ser muito usado e de uma certa forma ter alfabetizado milhões de pessoas, esses métodos de alfabetização consistem na memorização do que é ensinado, colocando em dúvida a qualidade do aprendizado do aluno.
2.3 Método tradicional
O método tradicional de alfabetização é centrado no professor, que tem a função de “vigiar o aluno”. Ou seja, observar se o aluno está seguindo a risca o que lhe foi pedido.
Esta metodologia tem a concepção de que a aula deve acontecer apenas dentro da sala, em que o professor ensina a matéria, passa os exercícios, e depois a corrige, seguindo com a matéria à frente, fazendo sempre a mesma coisa, tornando a aula mecanizada, dando a entender que o aluno só irá aprender através do conhecimento do professor.
Este tipo de aula faz com que o aluno aprenda através de repetições de exercícios com exigência do uso da memória, levando o aluno a decorar e não aprender, e como conseqüência a escola forma alunos desinteressados, desmotivado pelos estudos.
O método tradicional tem seu aprendizado de forma dividida, ou melhor, por partes, primeiro aprende as vogais, depois as sílabas até chegar às palavras e as frases, para daí por diante construir textos. Como o que importa é a montagem silábica, e não o conteúdo surge frases com poucos sentidos do tipo “O rato roeu a roupa do rei de Roma” ou “A menina gosta de rosa e boneca”.
O aluno só consegue produzir textos depois de dominar boa parte da família silábica e o processo de formação das palavras, criando assim textos sem sentidos, pois o aluno nesse momento está preocupado com a escrita ortográfica e não com o sentido lógico do seu texto.
Há uma valorização maior no uso das cartilhas e uma preocupação com a quantidade, esquecendo assim da qualidade. O professor fala o aluno ouve e aprende. Não deixa o aluno ser participativo na construção de sua própria aprendizagem. Muitas vezes não leva em consideração o que a criança aprende fora da escola, seus esforços espontâneos, a construção coletiva, e o que é pior, muitas vezes, ignora o meio social o conhecimento de mundo que o aluno trás de fora para dentro da escola.
Neste método tradicional a cartilha muitas vezes é o único material de trabalho, os textos para leitura são curtos com frases simples desvinculados da linguagem oral, buscam o uso das sílabas já estudadas. Raramente usam materiais extras, como revistas, jornais, livros de história e músicas.
Este método sobrecarrega o aluno com informações, que muitas vezes não conseguem entendê-los tornando o processo de aquisição do conhecimento, muitas vezes burocrático, e sem significação. Mantendo uma postura conservadora.
O seu processo de alfabetização, apóia-se nas técnicas de codificar e decodificar da escrita. A escrita da criança em fase de alfabetização não é levada em conta, sendo a cartilha seqüencialmente seguida, formando assim a base do processo de alfabetização.
O método tradicional de alfabetização procura desenvolver as habilidades básicas que a criança deve ter para tornar-se um leitor habilidoso. Porém, somente a presença dessas habilidades não garantem sua utilização em tarefas mais complexas, como a leitura de um livro, a escrita de um poema, ou mesmo a execução correta de receitas culinárias. O contexto social que incentiva o interesse em aprender, independentemente da educação formal é a chave para a utilização dessas habilidades em qualquer atividade humana, especialmente as que envolvem a leitura e a escrita.
2.4 Método sintético
O método sintético estrutura-se dentro da teoria do behaviorismo, e é considerado um dos mais rápidos, simples e antigo método de alfabetização, podendo ser aplicado a qualquer tipo de criança.
Insiste fundamentalmente numa correspondência entre o oral e o escrito, entre o som e a grafia.
O seu ensino, inicia-se de um grau de dificuldade mais simples percorrendo até chegar a um mais complexo, ou seja, o sistema de ensino parte das partes para um todo.
A criança para iniciar nesse método de alfabetização, primeiro domina o alfabeto (letra por letra), depois as sílabas, as palavras, frases e finalmente os textos. E este método não permite que a criança prossiga para uma nova fase se não dominar a que está.
O método sintético, foca seu ensino em lê letra por letra, ou sílaba por sílaba, e palavra por palavra, acarretando em pausas durante a leitura, motivando o cansaço e prejudicando o ritmo e a compreensão da leitura.
Baseando-se no ponto de vista mental, o indivíduo é capaz de perceber os símbolos gráficos de uma forma geral, ou melhor, como um todo, dando-lhes significados, para posteriormente ser capaz de analisar suas partes. O método sintético leva o aluno a perceber partes isoladas, sem significação, impedindo sua compreensão e percepção da leitura.
A aprendizagem pelo método sintético, é feita através da memorização e repetição, de uma certa forma acaba prejudicando o aluno, pois impede que ele consiga pensar e agir por si próprio, ou melhor, de produzir seus textos e seus conhecimentos através de sua imaginação, pois ele é alfabetizado por regras que devem ser seguidas passo-a-passo, traz um conhecimento pronto faltando apenas por em prática. Com isso, o aluno tem dificuldades de compreender e criar textos, o prazer pela leitura dura pouco, porque logo o aluno consegue dominar a leitura e a escrita deixando de ser algo novo em sua vida, oferece um vocabulário pobre e restrito, o método sintético considera a língua escrita um objeto de conhecimento externo ao aprendiz.
Ainda nesse método, podemos encontrar alguns conceitos positivos, como os de alunos adquirem a ortografia perfeita por ser um ensino de regras e repetições, ele consegue com o tempo fazer sua tarefa sozinho, e por fim, permitir a compreensão da língua.
2.5 Método analítico
O método analítico se desenvolve a partir da teoria do “sincretismo infantil” que foi fundamentado pela teoria da gestalt, e acredita que a aprendizagem se dá pelo insight.
O método analítico tem por objetivo, fazer com que as crianças compreendam o sentido de um texto, não ensina a leitura através da silabação, incentiva os alunos a produção de textos prestando atenção ao uso da pontuação, estimula a leitura e deixa o aluno à vontade para expor suas idéias. Este método ajuda a criança no desenvolvimento e organização de seus pensamentos.
Do ponto de vista lingüístico, neste método o ensino deve começar por um nível menos complexo, para aos poucos ir dando continuidade para um nível mais avançado, pois a língua falada é bem diferente da língua escrita, e a criança no inicio de sua aprendizagem se baseia na língua falada para desenvolver a língua escrita e isso só confunde a cabeça da criança por elas serem bem diferentes.
Partindo do ponto de vista mental, o método analítico é um método constituído por palavração (leitura de palavra por palavra), e que assim como os métodos tradicionais e sintéticos trabalham com elementos isolados, o que não favorece para a compreensão de um texto, tornando-se cansativo e desestimulante, por impedir que a criança possa entender o texto como um todo.
2.6 Método construtivista
Este método construtivista é um dos mais indicados e usados para alfabetização, por permite que a própria crianças construam seus conhecimentos de acordo com seu desenvolvimento cognitivo, pode ser aplicado de forma individual ou coletiva, trabalha com o conhecimento que a criança traz para escola, faz a união da língua falada, escrita e a leitura em um único processo, e pode ser aplicado a qualquer criança. E a partir deste método a criança se sentirá mais segura e será capaz de criar seu próprio conhecimento tornando-se um aluno consciente e responsável.
O método construtivista baseia-se nas pesquisas de Jean Piaget, sobre a construção do conhecimento, afirmando que este é o resultado da construção do próprio indivíduo. Essas conclusões são derivadas das suas pesquisas sobre “a origem e evolução da inteligência” que também se constrói na interação do sujeito com o mundo, considerando os fatores biológicos, experiências físicas, a troca social, e os processos de equilíbrio e desequilíbrio.
A aprendizagem da criança começa muito antes da aprendizagem escolar, a criança antes de entrar na escola já possui alguns conhecimentos como, por exemplo, a linguagem verbal. Toda aprendizagem na escola tem uma pré-história, a atividade de criar é uma manifestação exclusiva do ser humano que tem a capacidade de criar algo novo a partir de um conhecimento já existente. Através da memória o ser humano pode imaginar situações futuras e formar outras imagens a partir dela. Com isso, ação de criar deixa clara que o indivíduo pode e deve sempre estar criando algo novo a partir de seus conhecimentos pré-existentes, buscando através do imaginário e da fantasia, um equilíbrio, bem como a construção de algo novo. E é nisso que o método construtivista consiste em o aluno construir seu próprio conhecimento.
Do ponto de vista lingüístico o construtivismo deixa claro que para se aprender algo tem que praticar. Ou seja, para aprender a ler tem que ler e a escrever tem que escrever, para isso não são necessários métodos, por exemplo, para aprendemos a falar não tivemos que seguir um método, para ler e escrever não deve ser diferente.
O método construtivista possui muitas vantagens, pois incentiva a criança a expressar o que sente, e a escrever e falar o que pensa, desperta a curiosidade e leva o aluno a buscar soluções para resolução de seus problemas, tornando-o um aluno critico e capaz de responder pelos seus atos, estimula também o ato da leitura e escrita, trabalha com a língua escrita com todas as dificuldades que nela existe a partir da produção de texto do próprio aluno, no processo de aprendizagem da escrita não exige a ortografia e a sintaxe perfeita, dá valor à interação dos alunos em grupo, enfim, o método construtivista, não tem uma regra básica a ser seguida, pois parte da idéia de que o ensino tem que se basear na vivência de vida que o aluno trás para escola.

3. A escrita
Escrever e diferente de falar, o aprendizado da escrita requer tempo, paciência e maturidade.
As crianças quando vão para escola conhecem muitas coisas sobre o sistema da comunicação verbal, e isso ajuda muito no seu aprendizado da escrita.
Uma das tarefas principais da alfabetização é ensinar o aluno a escrever, e a escrita passa a ser algo novo na vida da criança, por isso que se deve ter uma atenção especial a ela, não dando atenção para a forma ortográfica da escrita, e sim, ao modo de como a criança escreve.
A leitura tem um objetivo que é a compreensão do leitor, e o objetivo da escrita é a comunicação, que dá acesso a leitura. Escrita e Leitura estão ligados um ao outro, ou melhor, um depende do outro, porém a sua forma de uso é que são diferentes.
João Batista A. Oliveira no livro ABC do Alfabetizador, diz que “Mesmo sendo atividade paralela à leitura, a aprendizagem da escrita possuí características e objetivos específicos que devem ser ensinados de forma paralela, porém separada e autônoma do ensino da leitura” Para escrever o aluno ouve um som e tenta codificar esse som em letra para escrever as palavras.
As formas de escrita são diversas, ela possui inúmeras grafias, o que pode acarretar em confusão na aprendizagem da criança, pois de uma para outra há uma diferença considerável, e para que não se tenha problema na aprendizagem do aluno é muito importante que o alfabetizador esteja atendo.
3.1 O sistema de escrita
Como Cagliari diz em seu livro “Alfabetização & Lingüística”, “A escrita tem como objetivo a leitura. A leitura tem como objetivo a fala. A fala é a expressão lingüística e se compõe de unidades, de tamanho variável, chamadas signo se que se caracterizam em sua essência pela união de um significado a um significante”.
Os sistemas de escrita podem ser divididos em dois, o primeiro em escrita ideográfica que se baseia no significado e o segundo em escrita fonográfica que é o sistema de escrita baseado no significante.
O sistema de escrita que se baseia no significado para ser entendido depende da formação sócio cultural do individuo, pois é através desse conhecimento que ele conseguirá decifrar a idéia ou mensagem que o sistema estará tentando passar. Esses sistemas são representados por sinais de transito, logotipos e logomarcas de empresas e produtos, são também obras de artes, entre outros, e é por isso que sua decifração depende da formação sócio cultural, pois cada um pode interpretar de uma forma diferente.
Já ó sistema baseado no significante para ser decifrado depende exclusivamente do elemento sonoro de uma língua, dependendo da língua padrão que se fala.
Os sistemas de escrita possuem sons de uma língua, e como já sabemos nossa língua vive em constantes mudanças, e com isso a forma de pronuncia a forma fônica da palavra muda, e assim como ela vai perdendo seu uso, vai ficando difícil de entendê-la.
Os dois tipos de escrita exigem certa habilidade do leitor, a escrita ideográfica para ser entendia exige a habilidade lexical, e a escrita fonográfica exigem a interpretação semântica.
3.2. Desenho na alfabetização
Muitos desenhos que as crianças produzem podem representar a tentativa de escrita. Esses desenhos são uma forma de construir, organizar, registrar, expressar seu saber, pode representar noção de espaço, tempo, cores e até mesmo noção sócio-cultural.
Os desenhos que as crianças produzem não podem ser considerados, como algo sem significação, isolado, descontextualizado, pois quando ela desenha algo, ela insere em um contexto que pode estar vivenciando, ou até que seja de sua imaginação.
Esses desenhos podem ser pequenos rabiscos que se misturam entre linhas retas e curvas, e o significado da escrita só a criança pode decifrar, pois é uma representação do que ela imagina o que seja escrita.
Cada criança tem uma expectativa e desempenho na aprendizagem da escrita e leitura, é preciso conhecer a criança e o meio social em que ela vive para tentar decifrar e entender a sua tentativa de escrita.
3.3. Processo de construção de leitura e escrita.
O processo de construção de leitura e escrita são processos que andam juntos, um depende do outro para dar sua significação. Quando a criança inicia no processo de aprendizagem de leitura e escrita ela consegue identificar que números representam quantidades e as letras formam palavras, e através delas podem expor suas idéias. E é a partir daí que elas começam a perceber a diferença que há entre escrita e leitura.
A escrita é uma representação gráfica onde é possível registrar idéias e opiniões.
A leitura deve ser feita como um todo do texto e não por partes, quando pegamos um texto, podemos saber do que se trata quando lemos o título, ou algumas palavras chaves contidas no texto.
É necessário que os alunos tenham contato diário com todo tipo de material escrito na escola para que possam cada vez mais, fazer descobertas sobre as palavras, e ficar curioso sobre elas, sobre seus significados usos e ortografia.
È preciso que incentivem e faça o aluno a ver o quanto é importante o ato da leitura e da escrita, fazer com que eles se interessem a praticá-las, pois só assim eles aprenderam e encontrarão a melhor forma de aprender ler e escrever.
É importante, que o aluno saiba o quê escreve e para que está escrevendo, ou seja, toda produção escrita deve ter um objetivo.
Através da escrita e da leitura, o aluno tem possibilidades de expor criticamente sua relação com o mundo e com o outro. Se a escola permitir o acesso de diferentes leituras, estará automaticamente favorecendo a aquisição da leitura e da escrita de seus alunos!!!

A Criança e o Jogo Simbólico


O jogo simbólico
é a representação corporal do imaginário, e apesar de nele predominar a fantasia, a atividade psico-motora exercida acaba por prender a criança à realidade. Na sua imaginação ela pode modificar sua vontade, usando o "faz de conta", mas quando expressa corporalmente as atividades, ela precisa respeitar a realidade concreta e as relações do mundo real. Por essa via, quando a criança estiver mais velha, é possível estimular a diminuição da atividade centrada em si própria, para que ela vá adquirindo uma socialização crescente. As características dos jogos simbólicos são:
  • liberdade de regras (menos as criadas pela criança);
  • desenvolvimento da imaginação e da fantasia;
  • ausência de objetivo explícito ou consciente para a criança;
  • lógica própria com a realidade;
  • assimilação da realidade ao "eu".
No jogo simbólico a criança sofre modificações, a medida que vai progredindo em seu desenvolvimento rumo à intuição e à operação. E finalmente, numa tendência imitativa, a criança busca coerência com a realidade.
Na pré-escola, o raciocínio lógico ainda não é suficiente para que ela dê explicações coerentes a respeito de certas coisas. O poder de fantasiar ainda prepondera sobre o poder de explicar. Então, pelo jogo simbólico, a criança exercita não só sua capacidade de pensar ou seja, representar simbolicamente suas ações, mas também, suas habilidades motoras, já que salta, corre, gira, transporta, rola, empurra, etc. Assim é que se transforma em pai/mãe para seus bonecos ou diz que uma cadeira é um trem. Didaticamente devemos explorar com muita ênfase as imitações sem modelo, as dramatizações, os desenhos e pinturas, o faz de conta, a linguagem, e muito mais, permitir que realizem os jogos simbólicos, sozinhas e com outras crianças, tão importantes para seu desenvolvimento cognitivo e para o equilíbrio emocional.
Piaget descreve quatro estruturas básicas de jogos infantis, que vão se sucedendo e se sobrepondo nesta ordem:
Jogo de exercício, Jogo simbólico/dramático, Jogo de construção, Jogo de regras.
A importância do jogo de regras, é que quando a criança aprende a lidar com a delimitação, no espaço, no tempo, no tipo de atividade válida, o que pode e o que não pode fazer, garante-se uma certa regularidade que organiza a ação tornando-a orgânica.
O valor do conteúdo de um jogo deve ser considerado em relação ao estágio de desenvolvimento em que se encontra a criança, isto é, como a criança adquire conhecimento e raciocina.
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Referência Bibliográfica:

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1990. 3a edição

Site: www.centrorefeducacional.com.br

PAULO FREIRE: METODOLOGIA QUESTIONADA.

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I – Uma lei sancionada no último dia 16 pela presidente Dilma Rousseff declarou o educador Paulo Freire, morto em 1997, patrono da educação brasileira. A publicação foi feita no Diário Oficial da União. O educador e filósofo é considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial e influenciou o movimento chamado pedagogia crítica, seus métodos, contudo, são questionados por educadores modernos. Em artigo escrito para o City Journal (Clique aqui), o conceituado escritor Sol Stern faz severas críticas ao idealismo de Freire, tendo como foco um dos principais livros do festejado educador brasileiro, Pedagogia dos Oprimidos.
*
II – “O livro não menciona nenhum dos assuntos que ocuparam a cabeça dos reformistas da educação durante o século XX: provas, padrões de ensino, currículo escolar, o papel dos pais na educação, como organizar as escolas, que matérias devem ser estudadas em cada série, qual a melhor maneira de treinar professores, o modo mais efetivo de educar crianças desfavorecidas em todos os níveis. Esse best-seller sobre educação é, ao contrário, um tratado político utópico que clama pelo fim da hegemonia do capitalismo e a criação de uma sociedade sem classes”, escreveu Stern.
*
III – O professor Sol Stern alega que Freire nunca teve a mais leve intenção de que pedagogia seja algo que se refira ao dia-a-dia na sala de aula, como análise e pesquisa ou qualquer coisa que se leve a uma melhor produção acadêmica dos alunos. Na realidade, a obra de Freire trata de opressão, luta de classes, a destruição do capitalismo e a necessidade de uma revolução.
        fonte:O potyguar

terça-feira, 24 de abril de 2012

Atividades de alfabetização


As atividades de alfabetização são muito importantes 
desenvolvimento e aprendizagem da criança!!! veja...












domingo, 22 de abril de 2012

MINHA GRANDE AMIGA E PROFESSORA TÂNIA

  EM 2013 ESTARÁ CONOSCO !!!


Brasil 500 anos

Falar do Brasil 500 anos
É falar da história parcial,
O Brasil que conhecemos
É a invenção de Portugal.
Estes anos comemorados
Melhor se não existia,
Queremos outros 500
Mas não para a burguesia.
Brasil do solo fértil
Da Amazônia e Pantanal,
Semi árido, mata Atlântica
Do pau-brasil e dos pinhais.
Tu tens muitas riquezas
Terrestres e fluviais,
Fauna e flora diversificada
Climáticas e minerais.
Quando aqui Cabral chegou
A tempo um povo existia,
Os nativos foram mortos
Pela lei da tirania.
Surgiu a propriedade privada
Em função do capital,
Destruíram povos e natureza
Numa forma brutal.
Até parece um labirinto
Tudo está subordinado,
Nosso capital estatal
Já foi todo privatizado.
Voltar a ser colônia
Favorecendo o mercado,
A mando do imperialismo
É um país desnacionalizado.
Parece ser um sonho
De um país tão desigual,
E o fruto desta semente
É uma barbárie social.
Drogas, violência destruição,
Exploração, acúmulo, favelas,
Alienação, desemprego, prostituição
Massacre, fome e miséria.
Foi em nome do progresso
Que isso tudo aconteceu,
Canudos e Contestado
Uma utopia que não morreu.
Renascer a esperança do povo
Num só grito de liberdade,
Entoaremos os nossos hinos
Anunciando a hora da igualdade.
Reconstruiremos nosso País
Pelas mãos dos oprimidos,
Das cadeias faremos escolas
E o capital distribuído.
Vocês, são todos convocados
Para um levante nacional,
Com grandes massas sociais
Construir o “Projeto Popular”.


de Clairton Buffon

DESCOBRIMENTO DO BRASIL

Pedro Álvares Cabral, D. Manuel I e Duarte Pacheco: personagens centrais no descobrimento do Brasil.
Pedro Álvares Cabral, D. Manuel I e Duarte Pacheco: personagens centrais no descobrimento do Brasil.
Ainda hoje, a data de 22 de abril é marcada oficialmente como o dia em que a Coroa Portuguesa anunciou o descobrimento das terras brasileiras. Durante muito tempo, esse evento de dimensões históricas foi interpretado como o resultado de uma aventura realizada por corajosos homens do mar que se lançaram ao desconhecido e encontraram uma nova terra. Contudo, apesar de empolgante, existem outras questões por trás dessa versão da história que marcou o ano de 1500.
Mesmo antes de chegar ao Brasil, a Coroa Portuguesa estava inserida em uma acirrada disputa econômica onde os estados nacionais europeus disputavam a expansão de suas atividades mercantis. Dessa forma, cada avanço tecnológico, terra conquistada ou rota descoberta tornava-se um precioso “segredo de Estado”. Antes de sair anunciando uma conquista aos quatro ventos, os governantes daquela época avaliavam minuciosamente os interesses e circunstâncias que envolviam esse tipo de exposição.

Uma das primeiras pistas que nos indicam esse tipo de planejamento envolvendo o descobrimento do Brasil se deu quando Portugal exigiu a anulação da Bula Inter Coetera e a assinatura do Tratado de Tordesilhas. Afinal de contas, por que os portugueses repentinamente chegaram à conclusão de que uma nova divisão das terras coloniais deveria ser realizada? De fato, essa é uma das muitas outras questões que fazem a versão romântica do descobrimento cair por terra.


Quando chegamos em 1500, o rei português Dom Manuel I autorizou que o navegante Pedro Álvares Cabral organizasse uma esquadra que, segundo consta, deveria aportar na Índia. Para tal propósito foi designada o uso de oito naus, três caravelas, um navio de mantimentos e uma caravela mercante. Além disso, foram convocados aproximadamente 1500 homens, incluindo capitães, tripulantes, soldados e autoridades religiosas.


Entre esses vários participantes da viagem marítima estava o cosmógrafo Duarte Pacheco da Costa, que, segundo aponta alguns historiadores, tinha participado de uma expedição secreta que já havia chegado ao Brasil no ano de 1498. Além disso, um ano após essa sigilosa viagem, outros indícios apontam que os navegadores Américo Vespúcio e Vicente Pinzón também fizeram uma breve visita ao Brasil. Mais uma vez, fica difícil acreditar que os portugueses não sabiam o que estavam fazendo.


Para celebrar a partida de Pedro Álvares Cabral e seus experientes auxiliares para essa viagem ao Oriente, o rei organizou uma enorme festa de comemoração que contou com a presença de espiões de outras nações mercantis da Europa. Dessa forma, nada poderia levar a crer que os dirigentes portugueses tinham outro plano, senão, circunavegar a costa africana e – assim como Vasco da Gama – realizar um novo contato comercial com os indianos.


Contudo, mesmo estando muito bem amparada, a esquadra de Cabral “repentinamente” seguiu uma rota marítima completamente inesperada. As embarcações tomaram distância da costa africana e realizaram uma passagem pela ilha atlântica de Cabo Verde. Depois disso, seguiram uma viagem tranquila que percorreu 3600 quilômetros a oeste. Passados exatos trinta dias da passagem por Cabo Verde, os navegantes portugueses avistaram o famoso Monte Pascoal.


Chegando ao território brasileiro, inicialmente chamado de “Vera Cruz”, o escrivão oficial, Pero Vaz de Caminha, se pôs a tecer um relato sobre as terras, mas sem citar nenhum tipo de surpresa por parte de seus companheiros. Depois do reconhecimento das terras, Pedro Álvares Cabral não fez questão de contar pessoalmente sobre a presença de “novas terras” a oeste. Ao invés disso, partiu para a Índia e mandou o navegante Gaspar Lemos oficializar a descoberta levando a carta de Pero Vaz ao rei.


Apesar de tantas evidências justificarem a ação premeditada dos portugueses, não podemos deixar de salientar que o enfrentamento dos mares era uma tarefa de grande peso. As más condições de higiene, a falta de água e alimentos tornava a viagem um admirável desafio. Além disso, só depois da oficialização feita em 1500 é que se vivenciaram os tantos outros episódios que, ao longo dos séculos, explica a peculiar formação da nação brasileira.
 

sábado, 21 de abril de 2012

TIRADENTES






21 de Abril - A história de Tiradentes.
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político brasileiro. É reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e herói nacional no Brasil.

Biografia
Nascido num sítio no distrito de Pombal, próxima ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José do Rio das Mortes, nas Minas Gerais, da Silva Xavier era filho do português Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Maria Antônia da Encarnação Xavier, tendo sido o quarto dos sete irmãos. Em 1755, após o falecimento da mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São José; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião. Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu a alcunha Tiradentes, um tanto depreciativa. Não teve êxito em suas experiências no comércio.

Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Em 1780, alistou-se na tropa da capitania de Minas Gerais; em 1781, foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões da patrulha do Caminho Novo, estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da província ao Rio de Janeiro. Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, o posto inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de comandante da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.

Morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento de água do Rio de Janeiro; porém, não obteve não conseguiu aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta a Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência das Minas Gerais. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos da América. Ressalta-se que à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram mineiros, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.

UMA VIAGEM NO MUNDO DA LEITURA

A educação é a chave para um país melhor.
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DIA 21 DE ABRIL O DIA DE TIRADENTES

No dia 21 de abril de 1792, Tiradentes foi levado à forca. Foi enforcado e esquartejado.

Muitos anos após a morte de Tiradentes, ele foi reconhecido como um grande herói do início da história da Independência do Brasil, e mais de 150 anos depois foi decretado como feriado nacional o dia 21 de abril como o dia de Tiradentes.
Redaçao Tirada da Internet

quinta-feira, 19 de abril de 2012

19 DE ABRIL DIA DO INDIO

 
O POVO INDIO MERECE
 TODA CONSIDERAÇÃO
POIS ELE FOI DESSA TERRA 
O PRIMEIRO GUARDIÃO
 OU SEJA O PRIMEIRO FÃ
QUE HABITOU NOSSO CHÃO
.
E COM MUITA DECISÃO
 SEM MEDO DE SER FELIZ
A NOSSA MÃE NATUREZA 
COMO SUPREMA MATRIZ 
DA MESMA DAVA ALIMENTO
 EXTRAÍDO DA RAIZ

A HISTÓRIA ASSIM DIZ
NÃO TINHA POLUIÇÃO
 PORQUE A TRIBO CUIDAVA
DANDO TODA PROTEÇÃO
 DEFENDENDO SUA TERRA
 SEU  PEDACINHO DE CHÃO
  
NÃO TINHA POLUIÇÃO
QUEIMADAS DESMATAMENTO
NÃO HAVIA INSETICIDA
ERA PURO OS ALIMENTOS
A TERRA SORRIA ALEGRE
LIVRE DO AQUECIMENTO

OS ÍNDIOS ESTÃO ATENTOS
TODOS BEM CIVILIZADOS
AQUELA FIGURA ANTIGA
HOJE FAZ PARTE DO PASSADO
ESTÃO CONQUISTANDO ESPAÇO
NO MUNDO GLOBALIZADO!!!

                                                                                                             RITA GOMES

quarta-feira, 18 de abril de 2012

                                                               Poesia:

                                       DIA DO LIVRO

Meu Grande Amigo


Fico sempre na estante
E trago o saber comigo
Sou o livro, venha ver-me
Quero ser seu grande amigo
se você não sabe nada
preste atenção que lhe digo
 

Basta me abrir para ter
As melhores emoções
Contos de fada, princesas
Muitos gigantes e anões.
leituras bem divertidas
que alegra os corações
 

Fico sempre à sua espera
Ao seu inteiro dispor
Venha já me procurar
Venha ser mais um leitor.
 mostre para os colegas
o quanto tenho valor
 
 vamos juntos com amor
essa data festejar
na escola todo dia
do livro vamos cuidar
aproveita criançada
para com garra estudar!!!
      
                                              RITA GOMES

terça-feira, 17 de abril de 2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Estudos e pesquisas têm comprovado a importância das atividades lúdicas, no desenvolvimento das potencialidades humanas das crianças, proporcionando condições adequadas ao seu desenvolvimento físico, motor, emocional, cognitivo, e social. Atividade lúdica é toda e qualquer animação que tem como intenção causar prazer e entretenimento a quem pratica. São lúdicas as atividades que propiciam a experiência completa do momento, associando o ato, o pensamento e o sentimento. A criança se expressa, assimila conhecimentos e constrói a sua realidade quanto está praticando alguma atividade lúdica. Ela também espelha a sua experiência, modificando a realidade de acordo com seus gostos e interesses.Na educação Infantil podemos comprovar a influência positiva das atividades lúdicas em um ambiente aconchegante, desafiador, rico em oportunidades e experiências para o crescimento sadio das crianças. Os primeiros anos de vida são decisivos na formação da criança, pois se trata de um período em que a criança está construindo sua identidade e grande parte de sua estrutura física, socioafetiva e intelectual. É, sobretudo, nesta fase que se deve adotar várias estratégias, entre elas as atividades lúdicas, que são capazes de intervir positivamente no desenvolvimento da criança, suprindo suas necessidades biopsicossociais, assegurando-lhe condições adequadas para desenvolver suas competências. Todas as instituições que atendem crianças de 0 a 5 anos, deve promover o seu desenvolvimento integral, ampliando suas experiências e conhecimentos, de forma a estimular o interesse pela dinâmica da vida social e contribuir para que sua integração e convivência na sociedade sejam produtivas e marcadas pelos valores de solidariedade, liberdade, cooperação e respeito. As intuições infantis precisam ser acolhedoras, atraentes, estimuladoras, acessíveis ás crianças e ainda oferecer condições de atendimento ás famílias, possibilitando a realização de ações sócioeducativas.
As crianças necessitam receber nas instituições de educação infantil:
Ações sistemáticas e continuadas que visam a fornecer informações;
Realizar vivências através de atividades lúdicas;
Aprimorar conhecimentos.
São vários os benefícios das atividades lúdicas, entre eles estão:
Assimilação de valores;
Aquisição de comportamentos;
Desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento
Aprimoramento de habilidades;
Socialização.
Quanto ao tipo de atividades lúdicas existentes, são muitas, podemos citar:
Desenhar;
Brincadeiras;
Jogos;
Danças;
Construir coletivamente;
Leituras;
Softwares educativos;
Passeios;
Dramatizações;
Cantos;
Teatro de fantoches, etc.
As atividades lúdicas podem ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que permita tentar uma situação de interação. Porém, mais importante do que o tipo de atividade lúdica é a forma como é dirigida e como é vivenciada, e o porquê de estar sendo realizada.Toda criança que participa de atividades lúdicas, adquire novos conhecimentos e desenvolve habilidades de forma natural e agradável, que gera um forte interesse em aprender e garante o prazer.Na educação infantil, por meio das atividades lúdicas a criança brinca, joga e se diverte. Ela também age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. As atividades lúdicas podem ser consideradas, tarefas do dia-a-dia na educação infantil.De acordo com Teixeira (1995), vários são os motivo que induzi os educadores a apelar às atividades lúdicas e utilizá-las como um recurso pedagógico no processo de ensino-aprendizagem. Segundo Schwartz (2002), a criança é automotivada para qualquer prática, principalmente a lúdica, sendo que tendem a notar a importância de atividades para o seu desenvolvimento, assim sendo, favorece a procura pelo retorno e pela manutenção de determinadas atividades. Huizinga (1996), diz que numa atividade lúdica, existe algo “em jogo” que transcende as necessidades imediatas da vida e confere um sentido à ação.
Para Schaefer (1994), as atividades lúdicas promovem ou restabelecem o bem estar psicológico da criança. No contexto de desenvolvimento social da criança é parte do repertório infantil e integra dimensões da interação humana necessária na análise psicológica (regras, cadeias comportamentais, simulações ou faz-de-conta aprendizagem observacional e modelagem).Toda a atividade lúdica pode ser aplicada em diversas faixas etárias, mas pode sofrer intervenção em sua metodologia de aplicação, na organização e no prover de suas estratégias, de acordo com as necessidades peculiares das faixas etárias. As atividades lúdicas têm capacidade sobre a criança de gerar desenvolvimento de várias habilidades, proporcionando a criança divertimento, prazer, convívio profícuo, estímulo intelectivo, desenvolvimento harmonioso, autocontrole, e auto-realização. O educador deverá propiciar a exploração da curiosidade infantil, incentivando o desenvolvimento da criatividade, das diferentes formas de linguagem, do senso crítico e de progressiva autonomia. Como também ser ativo quanto às crianças, criativo e interessado em ajudá-las a crescerem e serem felizes, fazendo das atividades lúdicas na educação Infantil excelentes instrumentos facilitadores do ensino-aprendizagem.As atividades lúdicas, juntamente com a boa pretensão dos educadores, são caminhos que contribuem para o bem-estar, entretenimento das crianças, garantindo-lhes uma agradável estadia na creche ou escola. Certamente, a experiência dos educadores, além de somar-se ao que estou propondo, irá contribuir para maior alcance de objetivos em seu plano educativo.
Angela Cristina Munhoz Maluf

Referências:HUIZINGA, J. Homo Ludens. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1996. MALUF, Ângela Cristina Munhoz - Brincar Prazer e Aprendizado. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes 2003._______Conheça Bem, eduque melhor- Crianças e Jovens.Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes 2006NEGRINE, Airton da Silva. A Coordenação Psicomotora e suas Implicações. Porto Alegre. 1987.PAPALIA, D. E., OLDS, S. W., O Mundo da Criança, Ed. McGraw-Hill, São Paulo, 1981.PIAGET, Jean. A Construção do Real na Criança. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.________ O nascimento da Inteligência na criança. Suíça. Editora Guanabara, 1987.SCHAEFER (1994) -Play therapy for psychic trauma in children. Em K.J. O´Connor & C.E. Schaefer Handbook of Play Therapy. Advances and Innovations. New York: WileySCHWARTZ, G. M. Emoção, aventura e risco - a dinâmica metafórica dos novos estilos. In: BURGOS, M. S.; PINTO, L. M. S. M. (Org.) Lazer e estilo de vida. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2002, p. 139-168.TEIXEIRA, Carlos E. J. A ludicidade na escola. São Paulo: Loyola, 1995.

sábado, 14 de abril de 2012

Direito de Brincar

A cultura de um povo começa na infância, nas cantigas de ninar, nas histórias, nas rodas, nos brinquedos e nas brincadeiras, nos modos de se relacionar com os pais, na escola e na comunidade, na forma de se alimentar e vestir. A cultura da criança é a semente da cultura de todos os povos.

Com essa compreensão a Associação Comunitária Sócio Cultural de Major Sales, responsável pelo Ponto de Cultura Tear Cultural reconhecendo a importância de
abrir espaço para a cultura da infância, vai desenvolver o Projeto DEIXE A CRINÇA BRINCAR, do qual você pode ser colaborador fazendo a doação de um brinquedos ou um jogo educativo.


FONTEhttp://www.novoclique.com.br/site/arte-e-cultura

FRAZES DE POEMA

"Não ame por beleza,pois um dia ela acaba,não ame por admiração, pois um dia posso me decepcionar. Ame apenas, pois o tempo nunca poderá apagar um amor sem explicação. 

REPRODUÇAO POR JOSE JALISSOM